Segundo dia de aula, não estava tão animada quanto ao dia anterior, mas vamos lá.
Tomei meu banho, vesti minha blusa dos Beatles, meu jeans e meu all star branco, prendi meu cabelo num rabo de cavalo e passei apenas uma camada de rímel.
Desci, tomei café com meu irmão que estava indo à faculdade, peguei meu fusquinha que eu amo (e minha mãe detesta) e fui para a aula.
- Cassie!! - Selena veio direto a minha direção com um menino do lado
- Oi - disse sorrindo
- Esse é o Nate - ela disse fazendo com que o garotoo sorrisse - ele é um dos nossos
- Ahh - ri mais uma vez da maneira fofa e divertida da Selena - prazer Nate, Cassie.
- O prazer é todo meu - ele disse me dando um beijo na bochecha.
- Vamos para a sala - Selena puxou nós dois, cada um em um braço.
A primeira aula era de geografia com a professora Thompson. Ela era legal e gente boa, mas eu definitivamente odiava de geografia. Foi uma aula chata, sobrevivi apenas com o entusiasmo da Selena que sempre me faz rir.
A segunda aula era do professor Fredrich, o mais louquinho de todos os professores. Apesar de meio maluco ele era muito legal também, adorava suas aulas interativas e tudo mais.
- Próximo aula iremos ao laborátorio!! - ele disse com bastante entusiasmo.
A terceira aula definitivamente a melhor: literatura.
Bom, eu não sou boa em literatura, não sou mesmo, a matéria que eu mais vou mal, mas vocês entenderam o porquê eu disse quee era a melhor aula
- Bom dia alunoos - aquele sorriso já fez meu dia valer a pena. Para Cassie, concetre-se na aula garota. - hoje vamos aprender sobre Sheakespeare - meu autor favorito.
Pumba!! Não entendi nadaa, nada, nada, nada. Me sinto envergonhada em dizer isso, mas errei todas as perguntas do questionário que o sr. Lopéz deixou para gente. O que eu faço? Acho melhor ir falar com ele.
- Professor? - todos já estavam saindo da sala para irem ao intervalo
- Oi srta. Ventura - ele disse se virando
- É que assim... - eu sou uma burra - er, eu não entendi nada do que o senhor explicou hoje. Me desculpa, mas não consegui entender.
- Ah, não tem problema - ele disse simpático - eu dou aulas particulares na minha casa, se quiser é só pedir uma autorização para seus pais e me trazer.
Meu Deus. Aulas particulares na casa dele? Infartei.
- S-sério? - corei um pouco - e o quanto o senhor cobra?
- Me chama de professor - ele riu - eu não cobro nada, acho errado cobrarem pela educação. Essa escola deveria pensar o mesmo.
- Ah sim - disse com a maior cara de sábia que pude fazer - eu trago a autorização dos meus pais amanhã mesmo - pareci oferecida?
- Tudo bem - ele disse pegando suas pastas - até mais.
Não acredito que vou na casa dele? Sorri abobada com meus pensamentos nada inocentes e fui para o refeitório encontrar a Sel e o Nate.
- Vou ter aulas particulares com o professor Lopéz, na casa dele - sentei-me a mesa com minha bandeja na mão
- Sério? - ela disse perplexa - adorei - ela fez uma cara um tanto quanto maliciosa
- Meninas... - Nate bufou e nós rimos.
Cheguei em casa e fui logo procurar a minha mãe para fazer uma autorização, depois de explicar tudo pra ela ela finalmente fez a autorização
- Obrigada mãe - dei um beijo em seu rosto
Subi para o meu quarto tomei banho e vesti meu moletom. Peguei um cigarro e o acendi. Eu fumo, meus pais não sabe, só meu irmão porque ele também fuma além de sermos confidentes. Traguei um pouco olhando a paisagem do meu quarto. Era linda.
Desci para a sala e meu irmão estava com os amigos lá, o que me deixou um tanto quanto constragida por estar com aquele roupa totalmente largada, e meu cabelo, não queria nem ver como estava
- Não sabia que os meninos vinham pra cá hoje - eu olhei para o Danny pra ver se ele se tocava.
- Pois é, estamos fazendo uma competição de video game - Danny disse se tirar os olhos da tv, tentativa que ele se tocava: frustrada.
- Joga aqui com a gente Cassie - Dougie me convidou
- Ah não, estou cansada - e subi para o meu quarto.
Amanhã não tinha aula, então já iria na casa do sr. Lopéz, ou professor, tanto faz e já daria a autorização para ele, mais prático não é mesmo?
quinta-feira, 16 de dezembro de 2010
quarta-feira, 15 de dezembro de 2010
3º Capítulo: Em casa
Cheguei em casa com minha mãe me enchendo de perguntas que ela certamente sabia as respostas.
- Sim mãe - eu respondia sem paciência - o primeiro dia foi bom, fiz uma amiga, deu tudo certo ok?
- Para de ser fria querida - ela fez cara de triste - só estou perguntando porque sou sua mãe e quero saber como foi o primeiro dia de aula da minha filhinha.
- Ok - dei um beijo no rosto e subi as escadas - vou tomar um banho.
No corredor encontrei meu irmão: Danny. Ele tinha 18 anos e era super meu amigo, me contava tudo do mesmo jeito que eu contava tudo para ele. Somos melhores amigos sem dúvidas.
- E aí garanhão - dei um tapa no ombro dele brincando
- E aí gatinha - ele me pegou no colo e começou a me rodar.
- Me solta Danny - eu ria tanto que mal conseguia pronunciar as palavras - me põe no chão.
- Tabom princesa - ele finalmente me colocou no chão - como foi o primeiro dia de aula?
- Que pergunta dã, parece a mamãe - eu dei risada - mas ok. Foi legaal até. Fiz uma amiga, a Selena e...
- Ela é gata? - Danny já foi logo perguntando, esse menino não tem jeito mesmo.
- Eii seu tarado - disse brincando - ela tem 16 anos ok... Mas sim, ela é linda
- Opaaaa - ele disse um pouco auto.
- E você mocinho, tem 18 anos - terminei de falar colocando o dedo nele - não queira nada com ela pois isso é pedofilia entendeu?
- Poxa maninha, você acaba com a minha felicidade - ele fez um biquinho incrivelmente fofo
- Ahhh desculpa bebê - fiz biquinho também e o abracei - agora vou tomar banho pois estou cansada.
- Vai lá menina linda - ele sempre inventa um jeito de falar comigo, e eu também haha.
Entrei no meu quarto e tranquei a porta. Fui para o banheiro, joguei minhas roupas num canto e entrei na banheira, abri a torneira. A água estava bem quentinha, do jeito que eu queria. Prendi meu cabelo e comecei a brincar com a espuma, nesse quesito pareço mesmo uma criança brincando com a espuma, uma bobinha haha.
Terminei meu banho e coloquei meu pijama, não era bem pijama pois sempre durmo com uma roupa diferente. Vesti meu moletom cinza da G.A.P e me joguei na cama e fechei os olhos. Incrivelmente a imagem daquele professor de literatura invadiu meus pensamentos de forma tão rápida que quando me dei por si, estava sorrindo como uma boba. Arghh!!
Cochilei um pouco, troquei de roupa e fui para a academia que minha mãe mandou fazer na minha casa mesmo. Precisava gastar mais um pouco de energia. Liguei a esteira e coloquei para que eu andasse no modo normal durante 40 minutos, quando meu pai chegou do serviço. Hoje ele é um empresário... O mais engraçado que já vi.
- Ei minha menina - ele veio logo na minha direção
- E aí rockeiro - brinquei jogando um beijo no ar para ele.
- Rockeiro não, sou um homem de negócios agora - ele disse num tom sério e ajeitando o paletó me fazendo rir. - Pra que ficar andando nesse troço aí? Você já é magra.
- Ué, para gastar energia - respondi - não é porque sou magra que não posso ter uma vida quase saúdavel - digo quase devido as comidas que eu não faço questão alguma de me privar de nada, como o que eu quero. O bom é que posso descontar tudo na esteira depois.
- Sei sei - ele sorriu passando a mão na minha cabeça e entro dentro da casa.
Peguei meu Ipod da Apple e começou a tocar a música Your body is a wondewall do John Mayer. Mais uma vez a imagem do professor Lopéz veio a minha cabeça. Caramba, tenho que parar de pensar nele, que coisa mais ridícula. Nunca fiquei pensando desse modo em um garoto, quanto mais em um professor.
Meus 40 minutos se acabaram, entrei em casa e tomei mais um banho devido ao meu suor.
Já estava anoitecendo quando o celular toca, fui logo atender sem olhar no identificador de chamadas.
- Alô - eu disse
- Er... Cassie? - a voz estava meio constrangida
- Eu - respondi - quem é?
- Bruce! - ele foi convicto ao dizer o nome dele
- Já disse para não me procurar mais - fui grossa - será que vou ter que mudar o número do meu celular?
- Não, por favor Cassie - ele disse num tom desesperado
- Fala logo o que quer - já sem paciência sentei no sofá da sala.
- Te ver... - dei um suspiro bem fundo para ele ouvir - Eu sei que está magoada comigo, mas estou com muitas saudades de você. Foi comigo que perdeu sua virgindade e...
- Não termina! - eu gritei fazendo com que meu irmão olhasse para mim - me arrependi muito disso.
E desliguei na cara dele.
- Era o Bruce de novo? - perguntou Danny
- O que você acha? - cruzei meus braços e liguei a televisão
- Um dia vou dar um soco na cara daquele otário - ele disse com essa vontade mesmo.
- Que foofo você! - minha cara de brava se desmanchou na hora - é tão bom ter um irmão como você sabia?
- Ahh minha linda - ele me abraçou - sabe que pode sempre contar comigo né?
- Como eu sei - sorri.
Precisava dormir, já estava exausta.
- Sim mãe - eu respondia sem paciência - o primeiro dia foi bom, fiz uma amiga, deu tudo certo ok?
- Para de ser fria querida - ela fez cara de triste - só estou perguntando porque sou sua mãe e quero saber como foi o primeiro dia de aula da minha filhinha.
- Ok - dei um beijo no rosto e subi as escadas - vou tomar um banho.
No corredor encontrei meu irmão: Danny. Ele tinha 18 anos e era super meu amigo, me contava tudo do mesmo jeito que eu contava tudo para ele. Somos melhores amigos sem dúvidas.
- E aí garanhão - dei um tapa no ombro dele brincando
- E aí gatinha - ele me pegou no colo e começou a me rodar.
- Me solta Danny - eu ria tanto que mal conseguia pronunciar as palavras - me põe no chão.
- Tabom princesa - ele finalmente me colocou no chão - como foi o primeiro dia de aula?
- Que pergunta dã, parece a mamãe - eu dei risada - mas ok. Foi legaal até. Fiz uma amiga, a Selena e...
- Ela é gata? - Danny já foi logo perguntando, esse menino não tem jeito mesmo.
- Eii seu tarado - disse brincando - ela tem 16 anos ok... Mas sim, ela é linda
- Opaaaa - ele disse um pouco auto.
- E você mocinho, tem 18 anos - terminei de falar colocando o dedo nele - não queira nada com ela pois isso é pedofilia entendeu?
- Poxa maninha, você acaba com a minha felicidade - ele fez um biquinho incrivelmente fofo
- Ahhh desculpa bebê - fiz biquinho também e o abracei - agora vou tomar banho pois estou cansada.
- Vai lá menina linda - ele sempre inventa um jeito de falar comigo, e eu também haha.
Entrei no meu quarto e tranquei a porta. Fui para o banheiro, joguei minhas roupas num canto e entrei na banheira, abri a torneira. A água estava bem quentinha, do jeito que eu queria. Prendi meu cabelo e comecei a brincar com a espuma, nesse quesito pareço mesmo uma criança brincando com a espuma, uma bobinha haha.
Terminei meu banho e coloquei meu pijama, não era bem pijama pois sempre durmo com uma roupa diferente. Vesti meu moletom cinza da G.A.P e me joguei na cama e fechei os olhos. Incrivelmente a imagem daquele professor de literatura invadiu meus pensamentos de forma tão rápida que quando me dei por si, estava sorrindo como uma boba. Arghh!!
Cochilei um pouco, troquei de roupa e fui para a academia que minha mãe mandou fazer na minha casa mesmo. Precisava gastar mais um pouco de energia. Liguei a esteira e coloquei para que eu andasse no modo normal durante 40 minutos, quando meu pai chegou do serviço. Hoje ele é um empresário... O mais engraçado que já vi.
- Ei minha menina - ele veio logo na minha direção
- E aí rockeiro - brinquei jogando um beijo no ar para ele.
- Rockeiro não, sou um homem de negócios agora - ele disse num tom sério e ajeitando o paletó me fazendo rir. - Pra que ficar andando nesse troço aí? Você já é magra.
- Ué, para gastar energia - respondi - não é porque sou magra que não posso ter uma vida quase saúdavel - digo quase devido as comidas que eu não faço questão alguma de me privar de nada, como o que eu quero. O bom é que posso descontar tudo na esteira depois.
- Sei sei - ele sorriu passando a mão na minha cabeça e entro dentro da casa.
Peguei meu Ipod da Apple e começou a tocar a música Your body is a wondewall do John Mayer. Mais uma vez a imagem do professor Lopéz veio a minha cabeça. Caramba, tenho que parar de pensar nele, que coisa mais ridícula. Nunca fiquei pensando desse modo em um garoto, quanto mais em um professor.
Meus 40 minutos se acabaram, entrei em casa e tomei mais um banho devido ao meu suor.
Já estava anoitecendo quando o celular toca, fui logo atender sem olhar no identificador de chamadas.
- Alô - eu disse
- Er... Cassie? - a voz estava meio constrangida
- Eu - respondi - quem é?
- Bruce! - ele foi convicto ao dizer o nome dele
- Já disse para não me procurar mais - fui grossa - será que vou ter que mudar o número do meu celular?
- Não, por favor Cassie - ele disse num tom desesperado
- Fala logo o que quer - já sem paciência sentei no sofá da sala.
- Te ver... - dei um suspiro bem fundo para ele ouvir - Eu sei que está magoada comigo, mas estou com muitas saudades de você. Foi comigo que perdeu sua virgindade e...
- Não termina! - eu gritei fazendo com que meu irmão olhasse para mim - me arrependi muito disso.
E desliguei na cara dele.
- Era o Bruce de novo? - perguntou Danny
- O que você acha? - cruzei meus braços e liguei a televisão
- Um dia vou dar um soco na cara daquele otário - ele disse com essa vontade mesmo.
- Que foofo você! - minha cara de brava se desmanchou na hora - é tão bom ter um irmão como você sabia?
- Ahh minha linda - ele me abraçou - sabe que pode sempre contar comigo né?
- Como eu sei - sorri.
Precisava dormir, já estava exausta.
2º Capítulo: A escola
- Ele é lindo né? - Selena cutucou meu ombro - mas já estamos acostumados, nem achamos mais tudo isso..
- Er - foi o máximo que consegui dizer.
- To vendo que a srta. Goméz já fez amizade com a nova garota, não é mesmo srta. Goméz? - o professor olhou diretamente pra ela sem perder o bom humor - afinal, faça a sua apresentação para mim.
Legal, agora novamente estou fazendo papel de idiota, na frente desses idiotas e desse professor que provavelmente me fará gaguejar.
- S-sou a Cassie... Ventura - não disse que iria gaguejar
- Prazer srta. Ventura - ele disse se sentando em sua mesa - sou o professor Lopéz. Harrison Lopéz - pela primeira vez ele me olhou sei lá, com mais intensidade. Já estou delirando, preciso me acalmar. - Vamos continuar nossa aula.
Ufa, momento de tortura havia acabado.
O sinal da terceira aula bateu novamente e agora entrou outro professor, digamos, tão engraçado quanto a primeira professora de aritmética que nem o nome eu sei ainda.
- Olá crianças!!!!! - ele disse com tanta empolgação que eu até fiquei mais feliz - Pra quem não me conheçe sou o professor de química, professor Ford. Isso mesmo, meu sobrenome é marca de carro, mas se preferirem podem me chamar pelo primeiro nome: Fredrich - disse o homem com no máximo 1,70, um pouco calvo e com um enorme óculos de grau.
Até que a aula dele foi legal, fizemos experimentos muito interessantes, gostei dele.
Chegou a hora do intervalo, peguei minha bolsa e eu e a Selena fomos para o refeitório.
- Gostou das aulas? - disse Selena pegando a bandeja e colocando uma maçã, um cookie com gotas de chocolate e um lanche natural de queijo e presunto.
- Ah, sim - respondi pegando outra bandeija e colocando um suco de uva de caixinha e um lanche natural com alface, tomate, chedar e bacon - nada tão diferente da minha outra escola.
Fomos para uma mesa no canto do refeitório que tinha lugar para quatro pessoas, duas na frente e duas atrá.
- Ei, não acha que isso é um pouco pesado para se comer a essa hora da manhã? - Selena fez uma cara de nojo muito engraçada olhando para minha bandeja.
- Hahaha claro que não Sel - ri me sentando em uma das cadeiras - não ligo para o que pode ou não, como o que eu quero e o melhor, não engordo.
Ela apenas riu e começamos a comer o lanche. Estava uma delícia.
Depois teve mais três aulas e o sinal para irmos embora finalmente soou.
- Então tchau Sel, até amanhã - com uma mão acenei para a Sel e com a outra puxei o trinco do carro que meu motorista estava - oi Jeremy.
- Olá srta - ele sorriu - já fiz que fez amigos né?
- Com uma garota, ela é muito legal - respondi - ei, pare de me chamar de senhorita, já te disse que pode me chamar de Cassie.
- Sua mãe não permitiria que eu faltasse com respeito... - o interrompi
- Mas meu pai com certeza permitiria, não acha? - sorri e ele concordou com a minha cabeça.
Meu pai é bem mais legal que a minha mãe. Na adolescência ele tinha uma banda de rock e fez as coisas mais bizarras que possa imaginar, por isso que hoje em dia ele nem é encanado com quase nada, não sei como miinha mãe se casou com ele já que ela é toda ''patricinha''. Com certeza eu puxei para o meu pai.
- Er - foi o máximo que consegui dizer.
- To vendo que a srta. Goméz já fez amizade com a nova garota, não é mesmo srta. Goméz? - o professor olhou diretamente pra ela sem perder o bom humor - afinal, faça a sua apresentação para mim.
Legal, agora novamente estou fazendo papel de idiota, na frente desses idiotas e desse professor que provavelmente me fará gaguejar.
- S-sou a Cassie... Ventura - não disse que iria gaguejar
- Prazer srta. Ventura - ele disse se sentando em sua mesa - sou o professor Lopéz. Harrison Lopéz - pela primeira vez ele me olhou sei lá, com mais intensidade. Já estou delirando, preciso me acalmar. - Vamos continuar nossa aula.
Ufa, momento de tortura havia acabado.
O sinal da terceira aula bateu novamente e agora entrou outro professor, digamos, tão engraçado quanto a primeira professora de aritmética que nem o nome eu sei ainda.
- Olá crianças!!!!! - ele disse com tanta empolgação que eu até fiquei mais feliz - Pra quem não me conheçe sou o professor de química, professor Ford. Isso mesmo, meu sobrenome é marca de carro, mas se preferirem podem me chamar pelo primeiro nome: Fredrich - disse o homem com no máximo 1,70, um pouco calvo e com um enorme óculos de grau.
Até que a aula dele foi legal, fizemos experimentos muito interessantes, gostei dele.
Chegou a hora do intervalo, peguei minha bolsa e eu e a Selena fomos para o refeitório.
- Gostou das aulas? - disse Selena pegando a bandeja e colocando uma maçã, um cookie com gotas de chocolate e um lanche natural de queijo e presunto.
- Ah, sim - respondi pegando outra bandeija e colocando um suco de uva de caixinha e um lanche natural com alface, tomate, chedar e bacon - nada tão diferente da minha outra escola.
Fomos para uma mesa no canto do refeitório que tinha lugar para quatro pessoas, duas na frente e duas atrá.
- Ei, não acha que isso é um pouco pesado para se comer a essa hora da manhã? - Selena fez uma cara de nojo muito engraçada olhando para minha bandeja.
- Hahaha claro que não Sel - ri me sentando em uma das cadeiras - não ligo para o que pode ou não, como o que eu quero e o melhor, não engordo.
Ela apenas riu e começamos a comer o lanche. Estava uma delícia.
Depois teve mais três aulas e o sinal para irmos embora finalmente soou.
- Então tchau Sel, até amanhã - com uma mão acenei para a Sel e com a outra puxei o trinco do carro que meu motorista estava - oi Jeremy.
- Olá srta - ele sorriu - já fiz que fez amigos né?
- Com uma garota, ela é muito legal - respondi - ei, pare de me chamar de senhorita, já te disse que pode me chamar de Cassie.
- Sua mãe não permitiria que eu faltasse com respeito... - o interrompi
- Mas meu pai com certeza permitiria, não acha? - sorri e ele concordou com a minha cabeça.
Meu pai é bem mais legal que a minha mãe. Na adolescência ele tinha uma banda de rock e fez as coisas mais bizarras que possa imaginar, por isso que hoje em dia ele nem é encanado com quase nada, não sei como miinha mãe se casou com ele já que ela é toda ''patricinha''. Com certeza eu puxei para o meu pai.
1º Capítulo: O professor
Primeira dia de aula no colégio Directions of London, o melhor colégio de Londres. Não sei porque minha mãe faz tanta questão que eu estude num colégio tão caro. Aliás eu sei, para exibir para aquelas peruas que ela chama de amiga que só pensam em dinheiro, jóias, sapatos, bolsas, coisas futéis arghhhh esse tipo de pessoa me irrita. Nunca me interessei pela grana dos meus pais, nunca fiquei deslumbrando com esse mundo de futilidades, só tenho o essencial para a sobrevivência de um ser humano.
- Ei, você é a aluna nova - er, isso não foi uma pergunta - qual o seu nome? - perguntou a garota com os cabelos ondulados parecido com os meus.
- Cassie, Cassie Ventura - sorri ajeitando minha bolsa tranversal - e você?
- Selena Gomez - ela conseguiu abrir um sorriso maior que o meu - mas pode me chamar de Sel
- Ok então - eu ri do modo engraçado com que ela falava
- Você é daqui de Londres mesmo? - perguntou ela fazendo sinal para que eu andasse
- Não, sou de Manhattan - disse nem um pouco orgulhosa
- Percebi pelo seu sotaque - ela disse como se tivesse descoberto um grande mistério
Ainda bem que meus pais se mudaram para Londres. Eu gostava de Manhattan, mas era um lugar que me trazia poucas lembranças boas como por exemplo: o idiota do meu ex namorado. Quem sabe eu consiga refazer minha vida aqui.
Enfim, o sinal tocou e eu e a Selena fomos para nossa sala de aula já que ela era da minha turma. A primeira aula foi de aritmética, um porre. E o que ela aquela professora brega? Com um cabelo channel com uma cor desbotada, blusa social e saias de bolinhas simplesmente ridículas. Será que ninguém avisou pra ela que estamos em 2010? Er, acho que ela não se tocou ainda. Tive que me segurar para não rir quando ela pediu para que eu fizesse minha apresentação.
Não gosto de apresentações, acho muito chato e clichê. Não tenho mais nada a falar o meu nome, da onde eu vim e blá blá blá, isso não tem graça e é meio constrangedor.
O sinal bateu. Aleluia. Não gostei nem um pouco daquela professora, acho que ela também não gostou de mim, mas não me importo nem um pouco afinal, quando duas pessoas não se gostam tudo fica mais calmo, pelo menos na minha concepção.
Selena estava sentada em uma carteira atrás de mim, eu virei para trás e começamos a conversar enquanto alunos saiam da sala para tomar um ar, jogar papelzinhos uns nos outros, gritar e essas coisas idiotas (detalhe: estamos no segundo ano, todos temos 16 anos), não tem explicação para tanta idiotice. Ah claro que tem, eles tem pais super ricos que mesmo eles dando o maior trabalho do mundo esses pais pagam para os filhos crescerem idiotas e mimados. Graças a Deus esse não é o meu caso e pelo pouco que conversei com a Sel, também não é o dela.
De repente todos entraram na sala ao mesmo tempo e pararam de fazer idiotices, sinal de quem o próximo professor está vindo. Deixa eu adivinhar: deve ser um gordo, que usa camisa xadrez... Meus pensamentos faziam eu rir sozinha, quando eu olhei para a porta e: SURPRESA!
Daonde aquele homem tinha saído? Nossa, aquele não podia ser meu mais novo professor de literatura, quase impossível. Alto, pele branca, olhos castanhos, cabelos tão pretos e brilhosos...
- Bom dia classe - ele disse com um sorriso que me ofuscou de tão perfeito - pra quem não me conhece, sou o novo professor de literatura de vocês e pra quem me conhece, vamos lá aprender mais um pouquinho? - ele disse se virando para o quadro branco.
- Ei, você é a aluna nova - er, isso não foi uma pergunta - qual o seu nome? - perguntou a garota com os cabelos ondulados parecido com os meus.
- Cassie, Cassie Ventura - sorri ajeitando minha bolsa tranversal - e você?
- Selena Gomez - ela conseguiu abrir um sorriso maior que o meu - mas pode me chamar de Sel
- Ok então - eu ri do modo engraçado com que ela falava
- Você é daqui de Londres mesmo? - perguntou ela fazendo sinal para que eu andasse
- Não, sou de Manhattan - disse nem um pouco orgulhosa
- Percebi pelo seu sotaque - ela disse como se tivesse descoberto um grande mistério
Ainda bem que meus pais se mudaram para Londres. Eu gostava de Manhattan, mas era um lugar que me trazia poucas lembranças boas como por exemplo: o idiota do meu ex namorado. Quem sabe eu consiga refazer minha vida aqui.
Enfim, o sinal tocou e eu e a Selena fomos para nossa sala de aula já que ela era da minha turma. A primeira aula foi de aritmética, um porre. E o que ela aquela professora brega? Com um cabelo channel com uma cor desbotada, blusa social e saias de bolinhas simplesmente ridículas. Será que ninguém avisou pra ela que estamos em 2010? Er, acho que ela não se tocou ainda. Tive que me segurar para não rir quando ela pediu para que eu fizesse minha apresentação.
Não gosto de apresentações, acho muito chato e clichê. Não tenho mais nada a falar o meu nome, da onde eu vim e blá blá blá, isso não tem graça e é meio constrangedor.
O sinal bateu. Aleluia. Não gostei nem um pouco daquela professora, acho que ela também não gostou de mim, mas não me importo nem um pouco afinal, quando duas pessoas não se gostam tudo fica mais calmo, pelo menos na minha concepção.
Selena estava sentada em uma carteira atrás de mim, eu virei para trás e começamos a conversar enquanto alunos saiam da sala para tomar um ar, jogar papelzinhos uns nos outros, gritar e essas coisas idiotas (detalhe: estamos no segundo ano, todos temos 16 anos), não tem explicação para tanta idiotice. Ah claro que tem, eles tem pais super ricos que mesmo eles dando o maior trabalho do mundo esses pais pagam para os filhos crescerem idiotas e mimados. Graças a Deus esse não é o meu caso e pelo pouco que conversei com a Sel, também não é o dela.
De repente todos entraram na sala ao mesmo tempo e pararam de fazer idiotices, sinal de quem o próximo professor está vindo. Deixa eu adivinhar: deve ser um gordo, que usa camisa xadrez... Meus pensamentos faziam eu rir sozinha, quando eu olhei para a porta e: SURPRESA!
Daonde aquele homem tinha saído? Nossa, aquele não podia ser meu mais novo professor de literatura, quase impossível. Alto, pele branca, olhos castanhos, cabelos tão pretos e brilhosos...
- Bom dia classe - ele disse com um sorriso que me ofuscou de tão perfeito - pra quem não me conhece, sou o novo professor de literatura de vocês e pra quem me conhece, vamos lá aprender mais um pouquinho? - ele disse se virando para o quadro branco.
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